Numa era em que a informação deveria ser uma luz que guia, a imprensa se revela como uma sombra nefasta, distorcendo a verdade e propagando ódio. Recentemente, testemunhamos um espetáculo deplorável de acusações generalizadas contra policiais, tudo porque existem maus policiais envolvidos no trágico caso da morte de Marielle Franco, mas também temos deputados e conselheiros, não vi nenhuma critica contra a classe politica e a dos conselheiros no mesmo tom que a imprensa tem usado contra os policiais.
A imprensa, ávida por manchetes sensacionalistas, não hesita em pintar todos os policiais com a mesma pincelada vil, como se cada um fosse um monstro destituído de humanidade. Essa falta de respeito não apenas difama os homens e mulheres que arriscam suas vidas pela segurança pública, mas também é um insulto à própria noção de justiça.
Não são todos os policiais que compactuam com a corrupção ou a violência. Muitos deles enfrentam batalhas silenciosas, lutando não apenas contra o crime, mas também contra as dificuldades financeiras que assolam suas vidas. Quantos jornalistas têm consciência de que suas idas às compras, passeios na rua e momentos de lazer só são possíveis graças à proteção proporcionada por esses mesmos policiais?
É lamentável ver figuras como o Sr. Sakamoto, do site UOL, atacando policiais com acusações de homofobia, racismo e outros adjetivos injustos. A maioria dos policiais é composta por pessoas de origem negra, assim como a diversidade que constitui nosso país. Como ele pode, então, proferir tais palavras sem compreender as realidades que esses homens e mulheres enfrentam diariamente?
Desafio o Sr. Sakamoto e outros como ele a vestirem a farda e adentrarem as comunidades, viver durante meses na força policial sentindo na pele o calor da violência e a complexidade das situações enfrentadas por esses profissionais. A rua não é uma redação de jornal ou TV, onde se pode manipular a realidade à vontade. A rua educa, a rua ensina e, infelizmente, a rua também mata.
A imprensa perdeu-se em sua ânsia por likes e visibilidade, abandonando a honestidade e a responsabilidade que deveriam nortear seu trabalho. É hora de reconhecer o sacrifício dos policiais que dedicam suas vidas ao serviço público e parar de difamá-los injustamente. É hora de um jornalismo que respeite a verdade e promova a justiça, em vez de propagar o ódio e a desinformação.
João Henrique dos Santos RIBEIRO
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